A poesia saiu de férias?
Ou tá trancada, de castigo?
Tá amuada num cantinho?
Ou tá cansada do perigo?
Deve estar contida
debaixo do armário,
envolta num saquinho,
sem som, nem volume,
tal rosa sem espinho.
Talvez esteja à espreita,
(recostada num cabide,
enrolada num vestido)
de um sussurro que acredite.
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