30/09/2007
Extra!
Chico Buarque dispensa apresentação, certo? Errado! Há anos ouço suas músicas e quando alguém me pergunta: "conhece aquela?" é comum eu já responder cantando, do tipo: "claro que conheço!" No entanto, essa semana ouvi "Terezinha" como nunca antes. Sou encantada pelo modo que ele descreve três impactos diferentes de enamoramento na canção. A melodia me remete inevitavelmente à infância, momentos dos primeiros amorores e rancores de minha vida. Então, acreditava conhecer a música Terezinha de trás pra frente, mas.... a vida é mesmo uma caixinha de surpresas...
Enquanto desempenhava meu lado "jarbas" no volante, o Chico cantava no carro. De repente, entrou a faixa "Terezinha" do cd e qual não foi minha surpresa ao me flagrar prestando mais atenção à melodia e entrada dos instrumentos musicais. Impressionante!! O "primeiro" chega à "Terezinha" ao som de violão apenas; ao entrar "o segundo" parceiro da Terezinha, o violão de antes passa a ser acompanhado por um piano; mas é somente no "terceiro" que o sopro de vida da flauta se junta aos outros dois intrumentos para finalizar a contento o enredo. Fiquei passada com a nova "Terezinha" que ouvia no velho cd. Sem esforço nem concentração mas simplesmente o surgimento do novo no velho...
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