A arte é a manifestação do que outrora existia sem matéria.
Há pessoas que topam colocar em movimento a flexibilidade do campo imaginativo.
Inventam, reconstroem sob o risco de serem taxadas de destrutivas, salientam passagens secretas para desfrutes inimagináveis.
Há pessoas que preferem contemplar quem faça isso. Podem instigar no outro o princípio do movimento descrito acima , mas preferem manter os glúteos fixos num só lugar, como expectadores.
Há pessoas que nem reconhecem o fenômeno. Elas conservam os órgãos do sentido tão rígidos que somente validam objetos e eventos antigos, legendados.
Há tantas dessas pessoas em mim que mal posso me ver.