Ana amava Pedro.
Pedro amava Pedro
pelo olhar de Ana.
Ana deixou a pedra.
Ana amava Marco.
Marco amava Telma.
Telma amava Telma
pelo olhar de Marco.
Marco deixara Telma
Marco amava um marco.
Pedro, Mari-Ana.
Ana passou a amar Ana
pelo olhar de quem Ama.
15/11/2008
01/11/2008
conceito
Li dois livro do Gabriel Gárcia Márquez, mas parece que comecei com esse autor pela porta dos fundos... Li o Memória de minhas putas tristes e o Viver pra contar - não sei se é esse o nome correto, é aquele... o auto-biográfico. Gostei, mas não me apaixonei. E ficava pensando: o que o povo viu que eu não vi nesse autor? Assim sendo, deixei de lado a idéia de ler o Cem Anos... e O amor nos tempos do cólera... Até ontem, quando vi o filme sobre esse último livro. Lindo! Apaixonante!
Me fez lembrar de uma amiga que estuda Merleau Ponty que defende a idéia de que a obra é maior que o autor. "O que" ou "como" Gabriel escolheu para contar de sua vida nos dois únicos livros que li, quase me afastaram por completo de me aproximar do melhor que ele fez.
O pior é que não é nem pre-conceito, foi caso de conceito errôneo mesmo. Peguei uma parte e lidei como se fosse o todo.
Mas... o filme salvou os livros.
Me fez lembrar de uma amiga que estuda Merleau Ponty que defende a idéia de que a obra é maior que o autor. "O que" ou "como" Gabriel escolheu para contar de sua vida nos dois únicos livros que li, quase me afastaram por completo de me aproximar do melhor que ele fez.
O pior é que não é nem pre-conceito, foi caso de conceito errôneo mesmo. Peguei uma parte e lidei como se fosse o todo.
Mas... o filme salvou os livros.
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